empoisonné

Frente a espelhos idiotas
me pergunto o quanto disso sou eu.


Talvez, eu pudesse contestar a tudo isso
mas em meu âmago sei,
que estou envenenado.


No espasmo ritmado pela perda
o que há de mais belo
envelheceu
e hoje é uma foto em sépia e craqueluras.

A trilha ainda é longa
mas em meu âmago sei.

Estou envenenado.

Comments

Anonymous said…
Doca, tou re-postando aquele velho "células zumbis".

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