Filhos dos Mundos


As terras ameríndas
extintas
carência de etnia
lírios de qualquer ponto cardeal
cardeal sangue vermelho.
Do mundo.
Do absurdo num segundo
no muro.

A paz na cortina
e a redenção ferina.
As doze casas de Davi
matam
e se matam entre si.

E por acaso você vai lembrar
de um passado
onde a lei era
amar.

Assim
a tudo.

O beijo do silenciador
de uma alma calada.
Teatralidade desgastada.

A cor do sentimento
seria interpretada
se vista
no adeus.

O ato de chorar por dentro
atitude
tão barbarizada.
Suas marcs manchadas
na estrada.

Volto a te dizer
o que mais podemos fazer.
Eu sei.
Ou não.

Vamos esperar
a vida se esvair.
O condutor
coagular.

E a dor.

Vencer.

Eû, ou você
perder
morrer.

Ou matar.

Comments

Anonymous said…
Poema cheio de entrelinhas.
Das mais variantes possíveis.
Muito bom!
Anonymous said…
ENTAO..TO AQUI, E VIM PRA SEMPRE ESTAR!!!
ABRAÇO!

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