Forte Apache
Eu entrei
sem me ver
emergiu
sem querer.
sem me ver
emergiu
sem querer.
Olhava e esperava a todo instante.
O passado passou
o navio ancorou.
o navio ancorou.
E os teus olhos me gritavam ao longe.
E num mar
de paredes profundas.
A gerra e a paz dormiam o mesmo sonho.
de paredes profundas.
A gerra e a paz dormiam o mesmo sonho.
Eu estou se querer
te tocando com meu ser.
Me tire daqui
ou me desarme.
te tocando com meu ser.
Me tire daqui
ou me desarme.
A poeria do deserto
levantou da sua mão.
Me tragou para longe, e eu luto no espelho.
levantou da sua mão.
Me tragou para longe, e eu luto no espelho.
A ausência que trai
que me taz teu conselho.
Brada ao sol do homem
em silêncio.
que me taz teu conselho.
Brada ao sol do homem
em silêncio.
Sentirei
o que mais?
O que faço ou o que faz.
o que mais?
O que faço ou o que faz.
E vou só seguindo com teus passos.
(foto por Docca Doares, num desses acasos no largo da ordem!)
Comments
Vontade de te abraçar poeta!
e, parece que o inconsciente coletivo elegeu o grande inimigo atual: a inércia das coisas.