Sometimes I'm dreaming


Ás vezes eu a vejo debruçada em sua janela
Ás vezes é como se eu mesmo fosse a encarnação de suas palavras.

E então me vejo levado para o distante nada
Enquanto seu rosto desaparece em meio á chuva

Pode entender como se sente o espírito partido em violência calma?

Eu olho para mim mesmo inerte
E a convido para o funeral

Debruçada em sua janela
As rosas lhe fazem reverência e ela as recusa
A noite traz promessas
Algumas de inutilidade etílica e pervertida
Outras de sonhos e passos ritmados ao vinho

È quando eu sonho
Com partes de mundos que não são meus
Mas são apenas sonhos
Musicais e perfeitos demais
Mas ainda meus sonhos
Que daquela janela ela jamais verá.

Ouvidos por trás das portas
Sim, ela sabe demais
Ouvidos por trás das portas
Não ouvem o que deveriam ouvir.

Ás vezes eu a vejo debruçada em sua janela

Comments

Anonymous said…
Quanta dor poeta, e pensar que eu poderia fazer tanto por dias melhores.
Anonymous said…
lindo e triste.
Anonymous said…
Diferentes visões do clássico.
(que hão de concordar que é, sim, necessário;nem que como ideal de.)

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