Intelecção


No que consiste a pena
que resiste
O masoquismo e a dor que não satisfaz.

Avisos tão imprecisos
matinê do sangue que cai.

Experimento alucinado.
Extultício computado.
Morrendo em pigarros
como indivíduos vagos.

Me mande olvidar abismado
as sequências dos cartazes
mantendo as certezas mais fúteis
como excrementos na escada.

Não disparem o alarme, não condenem meu vício
vocês são o início
nós somos a contramão.

Não reparem quando a guerra começar
a lembrança da morte é breve

é fora de questão.
Vai te ensinar a fazer amor com um caixão.

Produtos do meio, mal comum
a não ser que esteja perto para infectar
teu robusto seio familiar.

Não tente entender por onde tal estrada
quer passar.

A chegada é um sarcófago
e a geração perdida
têm mais insanidades para suportar.

Comments

Anonymous said…
com um caixao eu nao digo..quem sabe dentro dele ainda convenço minha mina..
Anonymous said…
Foi o poeta que abandonou o blog ou a inspiração abandonou o poeta?

Já faz mais de um mês que você não publica nada novo.

Volta!!!!!

***Pela atualização e novos e inspirados poemas***

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